Doação de Sangue

A escassez de reservas sanguíneas nos Hemocentros tem se tornado um grande problema, principalmente para o tratamento de doenças que tem a transfusão de sangue como um protocolo. Independente do tipo, os centros precisam ser recompostos, e muitas pessoas que recebem as bolsas sanguíneas simplesmente ignoram o fato de que aquela quantidade foi gasta e precisa ser reposta no estoque. Pensando nisto, a Secretaria Municipal de Saúde do município de Doresópolis realizou no dia cinco de junho de 2018, uma ação na Noite Forrozeira, onde os profissionais responsáveis pelas Rodas de Conversa relataram sobre a importância da Doação de Sangue.

A busca por doadores tem aumentado significativamente, onde bons antecedentes relacionados à saúde e estilo de vida possibilitam a doação, uma vez que apesar da indispensabilidade de doadores, algumas regras são necessárias para garantir reservas de qualidade e evitar o surgimento de doenças que até o momento não se encontravam com grande frequência, como as hepatites – sobrelevamos a Hepatite C, que disseminou-se por causa das hemotransfusões que antes não eram monitoradas – e até mesmo outras doenças que lentamente causam o surgimento desta necessidade, como as hemorragias digestivas.

Consoante à escassez, a Secretaria Municipal de Saúde de Doresópolis auxiliou no levantamento de doadores aptos a contribuir com os Hemocentros além de traçar uma estratégia de conscientização, que visou à divulgação para toda a população da necessidade de reposição dos bancos sanguíneos.

Segundo a Fisioterapeuta do Núcleo Ampliado de Saúde da Família, Míriam Alves, “a conscientização para doação deve ser feita sempre que possível, enquanto doadora, percebo que tem caído os números daqueles que se dispõem em colaborar com o próximo, somos profissionais, mas também somos humanos e poderemos necessitar deste tratamento um dia”, ressaltou.

Uma das participantes da Noite Forrozeira, Gildete Sandra Camargos, afirmou ser doadora há anos e percebe que cada vez menos as pessoas têm somado a este ato de contribuir com o outro. “Algo que achei interessante nas orientações foi à divulgação do que é o termo “apto a doar sangue”, já que muitos pensam que qualquer um pode doar e não é bem assim, é preciso ter bons antecedentes relacionados à saúde. Posso dizer que a roda de conversa foi esclarecedora o suficiente para atribuir conhecimento. Quem era leigo no assunto agora pode propagar a necessidade da doação de sangue.” afirmou

Autor da foto: Cristina Sansoni