Nesta terça-feira, 25 de julho, o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems/MG) realizou reunião de alinhamento das pautas e discussões da 298ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite de Minas Gerais (CIB-SUS/MG), no auditório JK, com transmissão ao vivo para todos os envolvidos da instituição no Youtube.

Compondo a mesa diretiva, o presidente do Cosems/MG e SMS de Berizal, Edivaldo Farias, o vice-presidente e SMS de Goianá, Lúcio Alvim, o secretário geral e SMS de Divinópolis, Alan Rodrigo, o secretário executivo Eduardo Luiz da Silva, o 1º tesoureiro e SMS de Coronel Fabriciano, Ricardo Cacau Melo e a coordenadora técnica da instituição, Paola Motta.

Dentre os informes, as propostas cadastradas no Fundo Nacional de Saúde de Rio Doce, o Projeto Trilhas do Futuro de Minas Gerais e a abertura de novas vagas para formação em auriculoterapia para profissionais e médicos da Atenção Básica, ambos ofertados pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Além disso, foi informado sobre estratégias de atualização da fila de espera no SUSFácil MG de procedimentos eletivos hospitalares para instrumentação do processo de revisão do Módulo de Eletivas, da Política de Atenção Hospitalar de Minas Gerais – Valora Minas (Opera Mais, Minas Gerais). Quanto ao tema, a assessora técnica do Cosems/MG, Márcia Morais, afirmou que é preciso “modernizar o SUS Fácil, ainda que somente na modalidade de eletivas, com o uso do cartão nacional ou algum tipo de cruzamento com as bases de dados que hoje não existe. É muito comum, por exemplo, o município deixar para colocar o paciente na fila quando já agendado apenas para gerar numeração eletrônica”, disse. Um exemplo, segundo ela, seria modernizar os fluxos, solicitando aos médicos que acrescentem informações para cadastro na fila”, finalizou.

Os presentes foram atualizados sobre os resultados do Programa Previne Brasil, referente ao 1º quadrimestre de 2023, com a evolução do alcance de metas dos 7 indicadores e 50 municípios com nota 10, pois atingiram todos os indicadores. Um novo modelo de financiamento da Atenção Primária, o programa utiliza critérios para que os municípios recebam os recursos federais, distribuídos em fases. Os indicadores vão desde consultas realizadas a gestantes e diabéticos até exames realizados.

O desempenho alcançado reforça a dedicação e empenho dos municípios mineiros quanto às estratégias de fortalecimento do SUS, em especial na Atenção Primária à Saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, os indicadores selecionados atendem a critérios como disponibilidade, simplicidade, granularidade, periodicidade, baixo custo de obtenção, adaptabilidade, estabilidade, rastreabilidade e representatividade dos dados utilizados no cálculo.

Além disso, foram pactuadas diversas pautas, por exemplo, recursos financeiros para aquisição de mamógrafos, estruturação e custeio complementar de Serviços de Saúde Auditiva na Infância e serviços não habilitados em funcionamento da Rede de Atenção Psicossocial CAPS I, II, III, AD, AD III, CAPS i, SRT I e II.

Veja a pauta na íntegra aqui: https://intranet.cosemsmg.com.br/reunioes