1º de dezembro: Dia Mundial de Luta Contra a AIDS em Sete Lagoas
         
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de dezembro: Dia Mundial de Luta Contra a AIDS em Sete Lagoas

on 01 Dezembro, 2016

Para celebrar o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, comemorado hoje – 1º de Dezembro – várias unidades de saúde estão realizando ações descentralizadas sobre o tema. A campanha deste ano enfoca jovens gays de 15 a 24 anosdas classes C, D e E. Blitz educativas estão sendo realizadas em alguns sinais da cidade com distribuição de panfletos informativos e preservativos.

A data é lembrada em diversos países e tem o objetivo de sensibilizar a população para a importância do diagnóstico e prevenção da doença. Apesar dos avanços em relação ao tratamento e qualidade de vida dos portadores do vírus HIV e AIDS, um dos maiores problemas permanece sendo o não uso do preservativo nas relações sexuais.

Em 2016, de janeiro a outubro, 116 novos casos de infecção foram registrados em Sete Lagoas e região (35 municípios). Destas, 13 gestantes e quatro crianças nasceram infectadas. Até o momento, 15 óbitos foram registrados. O Serviço de Atendimento Especializado (SAE) de Sete Lagoas é voltado ao portador de HIV e conta com 1.480 pacientes cadastrados, sendo 568 de Sete Lagoas e 912 de outros municípios.  

Hoje pela manhã, a Estratégia de Saúde da Família (ESF) CDI realizou sala de espera sobre o tema DSTs/HIV em comemoração ao Dia Mundial Contra a AIDS. O evento contou com a participação de toda a equipe da ESF e do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF), com palestras, roda de conversa, dinâmica e lanche.

Diagnóstico precoce

Outro importante desafio no enfrentamento da doença é o diagnóstico precoce. Como o vírus HIV tem uma fase de encubação, em que o paciente não tem sintomas, o portador pode permanecer anos sem diagnóstico. O diagnóstico de infecção por HIV pode ser feito nas Unidades Básicas de Saúde, por meio de um exame de sangue convencional. Os testes são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e podem ser feitos de forma anônima.

Em caso de diagnóstico positivo para infecção pelo vírus HIV o paciente é encaminhado para o tratamento, que inclui consultas periódicas com profissionais de saúde. O paciente só começa a tomar os medicamentos antirretrovirais se os exames clínicos e de laboratório indicarem a necessidade. O tratamento, disponibilizada pelo SUS gratuitamente, diminui a multiplicação do vírus HIV no organismo, melhorando a qualidade de vida e saúde do portador.