Foi realizado no dia 27 de setembro, no auditório do INSS em Sete Lagoas, o 1º Seminário sobre a Saúde Mental do Trabalhador e da Trabalhadora, idealizado e organizado pelos membros da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora de Sete Lagoas (CIST), com a colaboração e apoio de sindicatos, Ministério do Trabalho, INSS, Superintendência Regional de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde e do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), com o objetivo de refletir sobre os adoecimentos mentais relacionados ao trabalho e promover uma discussão sobre o tema.

O seminário abordou os adoecimentos mentais relacionados ao trabalho, além de promover uma discussão sobre a temática com a participação de aproximadamente 160 pessoas, onde foram tratados diversos temas como a Análise da Saúde Mental do Trabalhador no INSS, coordenada pela Assistente Social do INSS de Contagem, Mestre Paulina Helena Lima Zambelli; Inclusão do Portador de Sofrimento Mental no Mercado de Trabalho, disposto pela Advogada - Auditora Fiscal do Ministério do Trabalho, Dra. Patrícia Siqueira Silveira; Violência no Trabalho e Saúde Mental, ministrado pela Engenheira do Trabalho e Coordenadora do Fórum Sindical e Popular de Saúde e Segurança do Trabalho, Dra. Marta de Freitas e uma palestra sobre Assédio Moral, discorrida pelo Gestor de Recursos Humanos, Administrador e Mestrando em Psicologia, Dr. Thiago Casemiro Mendes.

De acordo com a coordenadora do CEREST de Sete Lagoas, Mariana Schreiber Litwinski Martins: “os transtornos mentais e do comportamento vem aumentando significativamente em nossa sociedade, onde o trabalho, o desemprego ou a ameaça de perda do mesmo, tem sido causa de sofrimento e/ou afastamentos das atividades laborais das pessoas em idade produtiva. Porém, este contexto adoecedor da saúde mental do trabalhador não tem sido visto com a devida atenção em sua relação entre adoecimento e trabalho por toda sociedade”, explica.

Marina Schreiber ainda destaca a importância de discutir sobre a temática em toda sociedade. “Desta maneira, faz-se necessário promover uma ampla discussão sobre a temática junto aos profissionais de saúde inseridos no SUS, trabalhador, empregador, estudante e na sociedade como um todo, para que seja possível desenvolver uma atenção diferenciada ao trabalho reconhecendo-o como fator desencadeante de um processo de adoecimento”, finaliza.