Campanha de vacinação anti-rábica em Sete Lagoas
         
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Campanha de vacinação anti-rábica em Sete Lagoas

on 25 Setembro, 2017

A Secretaria de Saúde de Sete Lagoas, representada pelo secretário Magnus Eduardo Oliveira da Silva, juntamente com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), promoveu, no dia 23 de setembro, a campanha anual de vacinação contra a raiva em cães e gatos. A imunização aconteceu das 8h às 17h em diversos pontos da cidade.

Antecedendo o dia da vacinação, várias intervenções foram realizadas em diversos pontos da cidade. Nos dias 21 e 22, a abordagem aconteceu em pontos de grande movimento como a Praça do CAT, a Estação de Transbordo e nas avenidas Renato Azeredo, Tunico Reis, Coronel Américo T. Guimarães e Fernandino Junior, esquina com Senhor do Passos.
A forma mais comum de transmissão da Raiva é através do contato com a saliva do animal raivoso, através de mordeduras, arranhaduras e lambeduras. O vírus da raiva pode infectar todos os mamíferos, provocando a morte em quase todos os casos.

A vacinação é gratuita e para serem imunizados, os animais devem possuir mais de três meses de idade e não podem estar doentes. Não é necessário levar documentos. “Para os cães, os donos devem colocar coleira, guia ou corrente para que a vacinação aconteça de forma segura”, adverte Vanessa. A vacinação é gratuita, e é o único meio de prevenção contra a raiva em cães e gatos. “A vacinação deve ser reforçada anualmente, então mesmo que o animal já tenha recebido a vacina em campanhas anteriores, é preciso vacinar novamente este ano”, explica a gerente geral de Vigilância e Atenção à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Sete Lagoas, Vanessa Bahia.

Em caso de contato com a saliva de cães e gatos, é importante tentar capturar o animal e observá-lo por dez dias. “Se ele continuar sadio nesse período, ou seja, sem alteração em seu comportamento, é seguro que não esteja contaminado pela raiva. Caso não seja possível capturar o animal ou se não puder observá-lo neste período, deve-se agir como se ele estivesse doente e fazer o tratamento profilático”, adverte Vanessa Bahia, que explica que essa profilaxia após a mordida por animais suspeitos deve ser iniciada o mais rápido possível. A indicação é que o cidadão procure, o mais rápido possível, a unidade de saúde mais próxima de sua casa.

Os sintomas da raiva são inespecíficos, mas podem incluir cefaléia, febre baixa, mal-estar, anorexia, náusea e dor de garganta. Além disso, na maioria dos casos há alteração de sensibilidade no local da mordida. Em seguida, ocorre o comprometimento do sistema nervoso central, caracterizados inicialmente por ansiedade, inquietude, desorientação,
alucinações, comportamento bizarro e até convulsões.

Desde a inauguração do Centro de Controle de Zoonoses no ano de 2003 não houve registros de raiva canina, felina ou humana em Sete Lagoas. Segundo dados epidemiológicos, desde 1990 não foram registrados casos de raiva na cidade.