A superlotação e dificuldades de sustentabilidade do Hospital Risoleta Neves foram temas de audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na última terça-feira, 04 de julho, da qual participou o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Minas Gerais (Cosems/MG) e secretário municipal de Saúde de Berizal, Edivaldo Farias.

Na ocasião, o secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde (MS), Helvécio Magalhães, anunciou que será injetado recursos nos hospitais Risoleta Neves, Santa Casa de Belo Horizonte, Sofia Feldman, São Francisco de Assis e Hospital Universitário Ciências Médicas.

Para além de pontos como superlotação na maternidade e pronto socorro do Risoleta, déficit mensal superior a R$ 2 milhões ao mês, necessidade de reajuste salarial, reforma e ampliação, os presentes discutiram em torno da necessidade de revisão de toda rede de urgência e emergência no Estado e de um pacto regional para que os atendimentos sejam feitos na atenção primária dos municípios.

Conforme o presidente do Cosems, é preciso uma discussão mais ampla entre as instituições correspondentes. “O objetivo é não sufocar o Risoleta, por meio do investimento na atenção primária dos municípios, de maneira a avançar no atendimento em saúde de qualidade para a população mineira”, afirmou, Edivaldo, que celebrou a pauta positiva da audiência.

Por fim, a deputada Beatriz Cerqueira sugeriu um pacto para que a ALMG acompanhe o desenrolar do aporte anunciado pelo MS e que receba outras demandas em saúde.

Dentre os presentes, representantes do Hospital Risoleta Neves, da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), do Conselho Estadual de Saúde (CES/MG), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), de outros municípios e gestores dos demais hospitais a serem beneficiados.

Fotos: Sarah Torres/ Fonte: ALMG