Na última terça-feira, 14 de fevereiro, o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS/MG) realizou Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite do Estado de Minas Gerais (CIB-SUS/MG) com seus membros, no Hotel Ramada by Wyndham Belo Horizonte Lourdes, para alinhamento de pautas e discussões, com transmissão ao vivo para todos os envolvidos no Canal do COSEMS/MG, no Youtube.

Na mesa diretiva, o Presidente do Conselho e Secretário Municipal de Saúde (SMS) de Taiobeiras, Eduardo Luiz da Silva; o Vice-Presidente e SMS de Nanuque, Ricardo Viana; a 1ª Secretária e SMS de Ituiutaba, Sandra Aparecida Fernandes, e o 2º Tesoureiro e SMS de Coronel Fabriciano, Ricardo Cacau.

A reunião foi aberta com o cumprimento, por parte da mesa, à nova Diretoria eleita para o biênio 2023-2025, sendo que os presentes também foram lembrados sobre o prazo final para as Eleições Regionais do COSEMS. O Presidente ainda alertou sobre o combate às viroses em diversas regiões de Minas Gerais e listou os principais motivos, como a falta do inseticida Cielo no país, sendo que a SES irá ceder o veículo fumacê para os municípios que comprarem inseticida com a sua dispensa, a realização do Levantamento de Índice Rápido do Aedes (LIRA) para que seja possível enxergar o municípios e sua capacidade de resposta e a própria organização do município, que não deve confundir suas obrigações como deveres da força-tarefa do estado, que apenas auxilia.

A coordenadora técnica, Paola Motta, apresentou os principais pontos da Câmara Técnica como adesão ao Programa Saúde na Escola, Ciclo 2023-2024; Status SB Brasil 2022 em Minas Gerais e inclusão de novos municípios na amostra e ampliação de vacina contra varicela, vacina Meningocócica C e ACWY, febre amarela e Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19.

Além disso, foi abordado sobre a apresentação do processo de Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV. “É importante parabenizarmos os municípios que foram certificados como Prata sendo eles Barbacena, Conselheiro Lafaiete e Montes Claros, e, Ouro, Passos, Divinópolis e Coronel Fabriciano. São experiências que precisam ser relatadas, inclusive na mostra”, afirmou.

Foi destacado pela coordenadora técnica, novamente, a respeito da apresentação do cenário de arboviroses (Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela). De acordo com Paola Motta, a Vigilância está indicando que teremos um “boom”. “Nós não precisamos esperar pressão na rede assistencial porque trabalhamos com vigilância. Os indicadores já estão alertando, para isso que serve a epidemiologia vigilância, temos que olhar para isso e tomar providências. Temos o primeiro impacto na assistência e outro da rede de deficiência porque essas pessoas vão precisar de apoio e nós não temos uma rede que suporta isso. Mais do que nunca, a vigilância é a porta de entrada do SUS nesse caso, não é o posto de saúde nem o hospital em sobrecarga”, defendeu.