Vice-Presidente Hermógenes Vaneli representa o COSEMS/MG no IX Fórum Sudeste Oncoguia
         
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Vice-Presidente Hermógenes Vaneli representa o COSEMS/MG no IX Fórum Sudeste Oncoguia

on 14 Junho, 2019

Por Ariane Fernandes

Representando o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS/MG), o Vice-Presidente e Secretário Municipal de Saúde de Santana da Vargem, Hermógenes Vaneli participou nesta quinta-feira (13/06), no Espaço Vista, em Belo Horizonte, do IX Fórum Sudeste Oncoguia, que neste ano teve como tema: “Câncer, um problema de todos nós”. O evento foi realizado com o intuito de debater sobre os principais problemas enfrentados pelos pacientes oncológicos que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) e/ou da saúde suplementar, reunindo diversos setores da sociedade entre pacientes, familiares e representantes de instituições de saúde, entidades de classe, sociedades médicas, governo e gestores públicos, para uma discussão profunda, democrática e assertiva.

O Vice-Presidente do COSEMS/MG, Hermógenes Vaneli fez uma breve apresentação sobre: “Os desafios e prioridades do acesso ao tratamento do câncer no SUS sob a perspectiva do gestor municipal”, onde apresentou a evolução das taxas de mortalidade por todas as neoplasias por sexo (feminino/masculino), no Estado de Minas Gerais, uma tabela contendo o intervalo mediano entre a data do diagnóstico e início de tratamento dos pacientes, em todas as idades e tratou sobre os grandes desafios a serem enfrentados no Estado, como por exemplo, a importância do diagnóstico precoce com melhores prognósticos, a necessidade do funcionamento real da assistência de Média Complexidade, do início dos tratamentos em intervalo menores de tempo, a conscientização e envolvimento dos públicos do sexo masculino em ações de prevenção e promoção a saúde para acabar com a máxima que os homens só procuram atendimento médico quando já estão doentes, possibilitando o aumento da expectativa e da qualidade de vida, diminuindo o índice de morbimortalidade e qualificar a saúde da população masculina na perspectiva linha de cuidado que resguardem a integralidade da atenção.

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Durante sua fala, Hermógenes Vaneli também ressaltou sobre a real necessidade do Estado definir uma rede de apoio e diagnóstico do câncer com identificação de pontos de atenção de referência em cada especialidade, identificando os vazios assistenciais e estabelecer recursos complementares de custeio em casos que o valor de referência nacional de tabela for inadequado à prática do mercado, além de disseminar os fluxos adequados de acesso aos serviços de saúde contratualizados, por especialidade e por nível de atenção.

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O Vice-Presidente do COSEMS/MG, também relatou sua experiência como gestor municipal de saúde, cargo que ocupa há 17 anos, fato raro na profissão devido a inconstância no cargo de gestor nos municípios do interior do Estado, que afeta diretamente a política pública de saúde e citou um curso ofertado aos gestores pelo COSEMS/MG, intitulado de “De Repente... gestor”, que foi criado pensando na dificuldade de assumir as secretarias de saúde e a rotatividade dos gestores, buscando auxiliar os novos gestores de saúde, a entender um pouco mais sobre as diretrizes e princípios do SUS, o funcionamento das políticas públicas de Saúde e a melhor forma de trabalhar para fazer uma gestão de qualidade no SUS Municipal e afirmou que neste ano, o COSEMS/MG ira ampliar os conhecimentos dos gestores com um curso em novo formato que pretende expandir estes fundamentos.

Hermógenes também explicou sobre a dificuldade que os municípios mineiros têm de ofertar atendimento adequado para a população em todos os setores, sem o financiamento adequado para arcar com as despesas, devido à dívida bilionária do Estado para com os municípios e prestadores de serviços de saúde  e relatou que o COSEMS/MG tem trabalhado no monitoramento e detalhamento da dívida para que os gestores possam acompanhar e buscar estratégias para regularização do pagamento, cumprindo as pactuações da CIB, bem como organizar os orçamentos municipais, e assim proteger a saúde de sua população. “O país precisa crescer, e cabe a nós reverter este quadro. Lutamos para um dia, conseguir o financiamento adequado e o tratamento digno, para uma população que paga a maior carga tributária do planeta, isso é muito injusto, e nos incomoda bastante”, afirmou.

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