Por Ariane Fernandes

O Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais (CES/MG) realizou na noite desta quarta-feira (08/08), o lançamento do Seminário Estadual da Força de Trabalho da Enfermagem no Sistema Único de Saúde (SUS) com o tema: “A Centralidade da Enfermagem nas Dimensões do Cuidar”, no auditório do Conselho Regional de Enfermagem (COREN/MG), em Belo Horizonte.

A mesa de abertura do evento contou com a presença do assessor de gabinete da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Guilherme Meirelles Neto, a vice-presidente ABEN, Kenia Lara da Silva, o vice-presidente CES, Ederson Alves da Silva, a presidente do COREN/MG, Carla Prado da Silva, o presidente da SEEMG, Anderson Rodrigues, o secretário municipal de saúde de Taiobeiras e Presidente do COSEMS, Eduardo Luiz da Silva e da diretora colegiada SINTSPREV, Romelia Rodrigues Lima e a coordenadora da secretaria de política sindical e de assuntos metropolitanos, Eva Alípia da Silva.

O Seminário foi realizado no intuito de contribuir para o enriquecimento da enfermagem no controle social, trocar conhecimento e práticas profissionais que irão ajudar no desenvolvimento cada vez mais dinâmico e eficaz para a população, fortalecendo o SUS no Estado.

O Presidente do COSEMS/MG, Eduardo Luiz da Silva iniciou sua apresentação falando sobre o protagonismo das mulheres no setor de enfermagem em Minas Gerais, que contribuem de forma valorosa no desenvolvimento e crescimento do SUS.

O presidente ressaltou sobre a importância de todos os órgãos presentes no evento tratarem de assuntos tão importantes e relevantes fazendo com que o direito dos trabalhadores da enfermagem seja respeitado no país. “Precisamos mobilizar todas as categorias como enfermagem, psicologia, serviços sociais, médicos, entre outros, que compõem a força de trabalho do SUS desse país. Em 25 anos de atuação no SUS, nunca vi nada parecido como nos últimos anos, ataques e afrontas irresponsáveis ao direito do cidadão brasileiro como temos visto. Além do desfinanciamento histórico, temos a tentativa da desconstrução de um dos maiores movimentos do SUS na reforma sanitária brasileira, que é o movimento da reforma psiquiatra brasileira com o retorno de politicas retrógadas que valorizam a internação e a hospitalização dos pacientes. Não podemos aceitar isso, precisamos conversar e pensar em uma forma de garantir os direitos da nossa população, principalmente dos que mais precisam”, explicou.

Eduardo ainda afirmou que é necessário cada vez mais, defender o SUS, que representa a melhor política pública que o Brasil construiu nos últimos anos. Para ele, é preciso mobilizar todas as categorias e ampliar os debates para que seja possível fortalecer a luta por um SUS de qualidade, equânime e que respeite o cidadão e trabalhador.