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Mesmo com a ausência de pagamentos, foram feitos grandes esforços no sentido de preservar o atendimento da telessaúde para os 660 municípios do Estado de Minas Gerais, mantendo a qualidade de sempre. Porém, essa situação se tornou insustentável em função do volume da dívida acumulada e da indisponibilidade de recursos próprios para manter os serviços. Assim, na falta de perspectiva de pagamento para manter o funcionamento, as atividades serão interrompidas a partir do dia 01 de julho de 2017.

Paralelamente, a Coordenação da Rede de Teleassistência de Minas Gerais disponibilizou a cópia do memorando 040/2017, a ser enviado aos municípios comunicando a interrupção das atividades dos serviços de telessaúde. Clique aqui para ter acesso a relação dos municípios que terão os serviços interrompidos.

A Rede de Teleassistência de Minas Gerais comunica ainda que o Ministério da Saúde financia essas atividades de telessaúde para outros 114 municípios para os quais os serviços não serão interrompidos.

“Sabendo dos inconvenientes que tal medida acarreta a população, lamentamos profundamente essa situação”, diz em comunicado Antonio Luiz Pinho Ribeiro, coordenador do Centro de Telessaúde do HC-UFMG e coordenador da Rede de Teleassistência de Minas Gerais.

COSEMS MG - Diante do cenário apresentado pela coordenadoria do Centro de Telessaúde do HC-UFMG e coordenadoria da Rede de Teleassistência de Minas Gerais, o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS MG), solicitou à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES MG), em nome dos gestores municipais de saúde e da população mineira, a continuidade dos serviços de tele-eletrocardiografia e teleconsultoria no Estado. O COSEMS MG também solicitou o pagamento da Rede de Teleassistência de Minas Gerais, do Centro de Tessaúde do Hospital das Clínicas da UFMG.

Abaixo segue o Ofício Nº 102/2017 enviado hoje (30/06) à SES MG

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